Cientistas relacionam dor crônica com desnutrição
A Pesquisa teve teve como objetivo determinar a prevalência de dor crônica pediátrica por situação de suficiência alimentar familiar e examinar se a insuficiência alimentar estaria associada a um maior risco de dor crônica.
Os pesquisadores analisaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde Infantil de 2019–2020 de 48.410 crianças (6–17 anos) nos Estados Unidos. Em toda a amostra, 26,1% apresentaram insuficiência alimentar leve e 5,1% insuficiência alimentar moderada/grave.
A prevalência de dor crônica foi maior entre as crianças com insuficiência alimentar leve (13,7%) e moderada/grave (20,6%) em relação às crianças em domicílios com alimentação suficiente (6,7%).
Após ajuste para covariáveis a priori (indivíduo: idade, sexo, raça/etnia, ansiedade, depressão, outras condições de saúde, eventos adversos na infância; família: pobreza, escolaridade dos pais, saúde física e mental; comunidade: região de residência), revelou-se que crianças com insuficiência alimentar leve tiveram 1,6 vezes mais chances de ter dor crônica e aquelas com insuficiência alimentar moderada/grave, 1,9 vezes mais chances em relação a crianças com alimentação suficiente.
A relação dose-resposta entre insuficiência alimentar e dor crônica na infância destaca a importância de mais pesquisas para identificar os mecanismos subjacentes e avaliar o impacto da insuficiência alimentar no início e persistência da dor crônica ao longo da vida.
Tham, S.W.; Law, E.F.; Palermo, T.M.; Kapos, F.P.; Mendoza, J.A.; Groenewald, C.B. Household Food Insufficiency and Chronic Pain among Children in the US: A National Study. Children 2023, 10, 185. https://doi.org/10.3390/children10020185
Perguntas
1) Qual foi o objetivo da pesquisa?
2) Quais foram os percentuais de insuficiência alimentar leve e insuficiência alimentar moderada/grave?
3) Onde foi maior a prevalência de dor crônica?
4) Quais são as covariáveis?
5) O que a relação dose-resposta entre insuficiência alimentar e dor crônica na infância destaca?
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