Búfalos no Brasil: O maior rebanho do País! Maior rebanho de búfalos (bubalino) do Brasil - Censo Agro 2017
A pesquisa fala da bubalinocultura no Brasil e aponta quais as cidades que apresentam maior desenvolvimento no rebanho bubalino, raças e o significado deste setor para a nação.
Reportagem da Embrapa mostra a bubalinocultura.
Maior concentração de búfalos do país, Ilha do Marajó:
Localizada no norte do Pará, em uma área em que nem os pescadores sabem dizer onde termina o rio e começa o mar, a ilha concentra o maior rebanho de búfalos do Brasil.
De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, o Pará contava com cerca de 520 mil cabeças (38% do total nacional) em 2016, das quais mais de 320 mil estavam na costa norte e nordeste da ilha.
Só o município de Chaves concentra pouco mais de 30% do rebanho do Estado, cerca de 160 mil animais – para se ter uma ideia, o segundo município com o maior número de búfalos no Brasil é Cutias, no Amapá, onde havia pouco menos de 77 mil cabeças.
Búfalos excelentes nadadores:
De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, o Pará contava com cerca de 520 mil cabeças (38% do total nacional) em 2016, das quais mais de 320 mil estavam na costa norte e nordeste da ilha.
Só o município de Chaves concentra pouco mais de 30% do rebanho do Estado, cerca de 160 mil animais – para se ter uma ideia, o segundo município com o maior número de búfalos no Brasil é Cutias, no Amapá, onde havia pouco menos de 77 mil cabeças.
Búfalos excelentes nadadores:
Uma curiosidade sobre os búfalos é que são excelentes nadadores.
Há, inclusive, uma lenda que diz que os bichos chegaram pela primeira vez ao Marajó na última década do século XIX depois que um navio que os levaria da Indochina (região em que se situam Vietnã, Laos e Camboja) à Guiana Francesa naufragou perto da costa. “Mas a versão oficial e verificável é a de que os búfalos começaram a ser importados da Itália e da Índia na década de 1930”, afirma especialista.
Ainda assim, é a lenda que ajuda a explicar o nome exótico das raças (Carabao, Murrah, Jafarabady, entre outros) aos turistas que, rindo, aceitam a versão lúdica sem contestar.
Há, inclusive, uma lenda que diz que os bichos chegaram pela primeira vez ao Marajó na última década do século XIX depois que um navio que os levaria da Indochina (região em que se situam Vietnã, Laos e Camboja) à Guiana Francesa naufragou perto da costa. “Mas a versão oficial e verificável é a de que os búfalos começaram a ser importados da Itália e da Índia na década de 1930”, afirma especialista.
Ainda assim, é a lenda que ajuda a explicar o nome exótico das raças (Carabao, Murrah, Jafarabady, entre outros) aos turistas que, rindo, aceitam a versão lúdica sem contestar.
O Maior Rebanho da Ilha de Marajó
O município de Soure, que abriga uma das Agências do IBGE em Marajó, concentra o segundo maior rebanho da ilha (cerca de 74.500 cabeças) e é a capital turística da região.
Quem sai do Terminal Hidroviário de Belém em busca de belas praias encontra por lá indícios de que o búfalo movimenta toda a economia local, da gastronomia ao transporte de cargas, e está presente em uma grande variedade de estabelecimentos.
Quem sai do Terminal Hidroviário de Belém em busca de belas praias encontra por lá indícios de que o búfalo movimenta toda a economia local, da gastronomia ao transporte de cargas, e está presente em uma grande variedade de estabelecimentos.
by Pixabay - Búfalo |
Os búfalos e a vida na cidade
A criação de búfalos não envolve apenas os pecuaristas, já que os animais fornecem carne, leite, couro e chifres para restaurantes, artesãos, queijeiros e outros tipos de estabelecimento.
Em uma oficina de curtume na cidade, bolsas e calçados são vendidos após um processo que dura mais de dois meses e envolve o tratamento da pele, o tingimento com tinta extraída da casca da Árvore do Mangue e o alisamento do couro antes de ser trabalhado pelo artesão.
Os animais são utilizados até mesmo pela polícia de Soure em suas patrulhas, algo que maravilha os turistas e tranquiliza os habitantes. Dóceis, os bichos pastam soltos pela cidade e não é raro encontrar moradores que criam um no quintal de casa.
Em uma oficina de curtume na cidade, bolsas e calçados são vendidos após um processo que dura mais de dois meses e envolve o tratamento da pele, o tingimento com tinta extraída da casca da Árvore do Mangue e o alisamento do couro antes de ser trabalhado pelo artesão.
Os animais são utilizados até mesmo pela polícia de Soure em suas patrulhas, algo que maravilha os turistas e tranquiliza os habitantes. Dóceis, os bichos pastam soltos pela cidade e não é raro encontrar moradores que criam um no quintal de casa.
Os criadores geralmente não se envolvem com a venda da carne, comercializando apenas os animais vivos para outros pecuaristas ou para compradores que promovem o abate em matadouros.
O Pará conta com 26 subáreas, entre as quais se dividirão os mais de mil recenseadores que devem ser distribuídos em campo para a coleta de dados do Censo Agro 2017 – atualmente, cerca de 60% dos pesquisadores já estão realizando entrevistas. Até o início de novembro, quando a operação completou um mês em campo, 10% dos estabelecimentos haviam sido recenseados, o que corresponde a cerca de 20 mil propriedades. Curiosamente, o primeiro questionário do Censo Agro coletado no Pará foi do Soure.
Fonte: Agência de Notícias IBGE
Editoria IBGE
Compartilhe nas Redes Sociais!
Ronaldo Silva: Professor e Especialista em Ensino de Ciências, pela UFF/RJ, com mais de 25 anos de experiência no magistério.